sábado, 20 de novembro de 2010

Análise da cena "OS QUATRO CAVALEIROS"



Os Quatro Cavaleiros
OS QUATRO CAVALEIROS
Gil Vicente termina com uma cena apoteótica que constitui a moralidade do auto. Opõe os cavaleiros que morreram a combater pela Fé aos que trabalhavam pola vida transitória[v. 830].
O facto de terem morrido a combater os Mouros é o suficiente para alcançarem o Paraíso: morremos nas Partes d’Além / e não queirais saber mais[vv. 849-850], responde o segundo cavaleiro ao Diabo quando este ousa interrogá-los. E o Anjo, ao declinar da cena, diz claramente: “...quem morre em talpeleja / merece paz eternal[vv. 861-862].
Mestre Gil santifica a guerra que então travávamos no Norte de África, como já havia feito, quatro anos antes, na Exortação da Guerra.
Mário Fiúza, in op. cit.
 (extraído do manual escolar Com todas as letras - 9º ano, da Porto Editora)

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